quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Libertação

Um Mundo escuro, carnal e carnívoro. Dois corpos que se comem, um ao outro, com força de fome, de sentidos, de toques.
Sabem a saliva escorrida, gritada, pedida... a ejaculações arrancadas, a gemidos gritados, a pedidos em surdina, de voz trémula, com palavras repetidas.
Toda a doçura ficou finalmente lá fora, atrás da porta, onde não a vemos, não a ouvimos, não sentimos.
Aqui, as mãos, corpos e mentes estão livres.
Não há Amor aqui. Somos livres de mandar sozinhos.