terça-feira, 2 de junho de 2009

Dá-me.

Dá-me qualquer coisa que possa morder, qualquer que possa devorar quando me dá esta fome de te ter, de te desfazer, de enterrar os gritos da carne em ti, de te esmagar as formas entre o meu corpo e uma parede.
Dá-me qualquer coisa que possa morder, desejar, desfazer, foder, quando me dá esta fome e não estás ao alcance do meu corpo e sem saberes mo provocas até ao fim da exaustão, até me sentir rebentar.